Dicas do Yuuji - Yaoi & Yuri (+18)... continuação.

A um tempo atras fiz uma postagem sobre Hentai e seus sub-tipos, hoje darei continuação a serie falando primeiramente de Yaoi e Yuiri que são os sub-tipos mais conhecidos por aqui (Brasil).

Ordem cronológica da serie sobre Hentai e seus sub-tipos:

  • Yaoi e Yuri
  • Loli-con  e  Shota-con 
  • Kemono, Futanari  e Bara
      Nota: Não falarei sobre Toddlercon e guro  por que não achei nada sobre esses estilos.




Yaoi:
 
Yaoi é um gênero de publicação que tem o foco em relações homossexuais entre dois homens e tem geralmente o público feminino como alvo. O termo se originou no Japão e inclui mangá, anime, novelas e dōjinshis. No Japão esse gênero é chamado de "Boy's Love", ou simplesmente "BL", e "yaoi" é mais usado por fãs do ocidente. O yaoi se expandiu para além do Japão; materiais podem ser encontrados nos Estados Unidos, assim como em nações ocidentais e orientais ao redor do mundo.


Terminologia:


Pronúncia:

Na pronúncia japonesa fiel, todas as três vogais são pronunciadas separadamente. Apesar disso, é frequentemente escutado com apenas duas sílabas, IPA: [jaoi]. Assim, a pronúncia mais correta em português é /ya.ó.i:/, ou "iaoí" (a última vogal é longa).






Significado:

As letras em inglês formam o acrônimo da frase (yama nashi, ochi nashi, imi nashi), que é traduzido para o português como "Sem clímax, sem resolução, sem significado", ou como a frase de efeito "Sem pico, sem ponto, sem problema.", apesar do termo não ser usado dessa maneira. O termo parece ter sido originalmente usado no Japão por acaso por volta de 1970 para descrever dōjinshis que continham uma paródia bizarra e brincalhona. Apesar disso, o termo acabou por se tornar referente apenas ao material de relações homossexuais explícitas entre dois homens. Yaoi não é um termo comum na cultura japonesa; é específica para a subcultura otaku.

Uso:

Yaoi, fora do japão, é um termo utilizado para todos os mangás que contém relações homossexuais feitos para mulheres no Japão, assim como os mangás que contém relações homossexuais feitos no ocidente. O nome atual do gênero no Japão é chamado 'BL' ou 'Boy's Love', que é uma extensão do Shoujo e das categorias para mulheres, porém é considerado uma categoria diferente. Como o 'Yaoi' é considerado nos Estados Unidos, 'Boy's Love' é usado no Japão para incluir: Obras comerciais e amadoras com ou sem a presença de sexo, dōjinshis com adolescentes e menores homens com a presença ou não de sexo, trabalhos em vários tipos de mídia - mangá, anime, novelas, games, CDs de drama com conteúdo homossexual entre homens, e personagens homens de todas as idades em relacionamentos homossexuais. Termos como yaoi, shōnen-ai, tanbi, June, e original June, são todos referidos no Japão como Boy's Love. Porém, não inclui publicações diversas gay.
Apesar do yaoi ser às vezes usado para se referir a qualquer conteúdo homossexual entre homens em filme e mídia impressa, em geral obras criadas por mulheres, é geralmente considerado um uso errado do termo. Artistas japonesas profissionais, como Kazuma Kodaka, são cuidadosas ao distinguir seus trabalhos como "yaoi", ao invés de "gay", quando os descreve para os leitores falantes do inglês.
Apesar do gênero ser vendido por e para mulheres e garotas, homens gays e bisexuais ocidentais também agem como leitores e criadores de obras relacionadas de Fanart e Fanfiction. Não é correto afirmar que todos os homens gays são fãs do gênero, já que algumas nuances são deixadas de lado pelo estilo artístico feminino ou pela descrição irrealista da vida de um homem gay, e ao invés disso, procuram mangás gays, escrito para ou por homens gays.

Uke e Seme:

Os dois participantes em uma relação yaoi são geralmente referidos como Seme (Ativo) e Uke (Passivo). Apesar desses termos terem se originado nas artes marciais, São usadas com contexto sexual faz séculos e não carregam nenhuma conotação degradativa. Seme é derivado do verbo japonês semeru (Atacar) e uke do verbo ukeru (Receber). Assim como homens gays em português são referidos como "Ativo" e "Passivo", seme e uke são uma analogia mais próxima para "lançador" e "pegador" (sic)
O seme é geralmente descrito na cultura anime e mangá com o estereótipo de um homem fisicamente forte, decidido e/ou protetor. O seme geralmente tem traços característicos, como um queixo forte, cabelo curto, olhos pequenos e um estereótipo mais masculino do que o uke. O seme usualmente persuade o uke. O uke usualmente é mais baixo, delicado, tem características mais novas e/ou infantis com olhos grandes. Ele é geralmente menos experiente em romance ou sexo e isso faz com que a sua interação com o seme seja sua primeira experiência homossexual. A linha do tempo na qual um uke resiste em fazer sexo anal com um seme é considerado similar a resistência do leitor em ter sua primeira relação sexual enquanto ainda é virgem.
Apesar desses estereótipos serem comuns, nem todos os trabalhos aderem a eles. Por exemplo, algumas dos trabalhos publicadas por Be X Boy mostra histórias com temas como um seme mais novo ou "reversíveis" (Inversão dos papéis). A "regra da altura", regra na qual o personagem mais alto é o seme, é também quebrada algumas vezes.
Alguns escritores(as), tanto japoneses(as) quanto ocidentais, especialmente em BL/shōnen-ai/yaoi, se questionam até quando os papéis do seme e do uke são uma parte essencial do yaoi como um gênero, e se estão movendo-se para longe ou totalmente abandonando os tradicionais papéis seme/uke. Isso é mais comum em fanfics yaoi para séries de anime ou mangá que estréia personagens que não se encaixam nos papéis de seme e uke. Escrever um papel tradicional de seme ou uke para eles é geralmente visto como "fora do personagem", ou seja, não se encaixariam na visão atual que se têm dos mesmos na história.


Yaoi vs. Boy's Love:

Ao contrário ao que acredita muitos fãs, "yaoi" não é o nome primário desse gênero no Japão. Originalmente muitos desses materiais eram chamados "june", um nome derivado de uma publicação de mesmo nome que publicava romances homossexuais entre homens, histórias escritas que trabalhavam com a beleza usando particularmente linguagem suave e simples com expressões grandiloqüentes. Eventualmente "june" foi trocado por "BL" ou "Boy's Love", o qual permaneceu como o nome mais comum.
Fãs no Japão começam atualmente a escrever "yaoi" como um nome para o gênero Boy's Love, usualmente na forma 801. "801" é derivado de 八〇一, escrita em japonês para 801, o qual também pode ser lido como yaoi. Por exemplo, em um mangá da internet chamado Tonari no 801-chan , é abordada a história de um garoto que quer namorar uma garota que é fã do gênero BL.

Yaoi vs. Shōnen-ai:

Yaoi e shōnen-ai são termos que são às vezes usados por fãs ocidentais para descrever o conteúdo de um título dentro de um género. Aqui yaoi é usado para descrever títulos que contêm cenas de sexo e outros temas sexualmente explícitos. Em contrapartida, shōnen-ai é usado para descrever títulos que focam mais no romance e não inclui conteúdo sexual explícito. Essa definição de yaoi às vezes conflita com o uso da palavra para descrever o género como um todo e é um objecto frequente de debates. Há também uma segunda definição, comummente usada por escritores de fanfics, que aplica "yaoi e yuri" para histórias com romance sem presença de conteúdo sexual explícito, e Lemon/Orange para histórias com conteúdo sexualmente explícito. Sendo Lemon relação entre homens e Orange relação entre mulhers.
Enquanto shōnen-ai literalmente significa "amor entre garotos" (Boy's Love), os dois termos não são sinónimos. No Japão, shōnen-ai é usado para se referir a um agora obsoleto subgénero do shoujo que conta histórias de garotos pré-adolescentes que pendem do platônico para o romântico. Boy's Love, por outro lado, é usado como um nome do género e se refere à todos os títulos com presença de conteúdo sexual ou a idade dos personagens na história.

Dōjinshis:

Dōjinshis costumam estrear pares homens homossexuais de obras não românticas de mangá e anime. Muito desse material deriva de obras shōnens e seinen direcionadas para o público masculino, que são persuadidas pelos fãs para implicar atração homossexual. Apesar disso, fãs podem criar pares masculinos homossexuais de qualquer obra publicada de mangá e anime. Pares "quebrados" e crossovers às vezes estream pares românticos impossíveis ou improváveis.
Apesar de focados em dōjinshis baseados em mangás em particular, qualquer personagem masculino pode se tornar o assunto de um dōjinshi yaoi, como personagens que não fazem partes de títulos de séries de mangás, como Harry Potter e Piratas do Caribe. Séries de video games também costumam ser um alvo, incluindo séries como Kingdom Hearts e Final Fantasy
Muitos dōjinshis são criados por amadores que costumam trabalhar em "círculos"; por exemplo, o grupo CLAMP começou como um círculo amador de dōjinshi. Porém, alguns artistas profissionais, como Kazumi Kodaka e Maki Murakami, também criam dōjinshis.
Alguns autores criam subuniversos separados nas suas histórias e dōjinshis. Em alguns casos, esses subuniversos, chamados "AUs" ou "Alternate Universes", ganham suas próprias versões de fãs que podem ser mais populares que as séries originais.

Finalizando a parte de Yaoi, não sou muito de ler este estilo sim eu já li Yaoi na verdade foi Loveless.
agora deixando de lado o post que as otakus piram (OTOME NÃO É FEMININO DE OTAKU), Vamos falar do estilo que é a alegria dos otakus fapeiros de plantão, sim vamos falar sobre Yuri.


Yuri:

Yuri é um gênero de mangá e anime que descreve relações românticas entre mulheres. O termo Yuri também é conhecido pelo termo shoujo-ai, que é um termo mais usado para conteúdo mais leve sem nada explícito ou pornográfico. Porém, há também o termo yuri orange, que é usado para descrever um conteúdo que a cenas explícitas e pornográficas, referente ao amor de duas garotas. A palavra tem origem no Japão, onde essa diferença no uso das palavras é mais marcante, e as lésbicas japonesas não usam nenhuma das palavras para se descreverem. O termo, incorretamente usado para definir relações sexuais entre duas garotas, é usado para indicar relações não-explícitas, ou seja, mostra o antes e o depois, nunca o durante (geralmente, há algum fator da trama que impede sua exibição).


Características:

Mangás e animes do gênero yuri apresentam personagens femininas e sexualmente dominantes, ao contrário do estereótipo da mulher frágil. Muitas histórias descrevem a relação entre uma mulher mais velha (às vezes com algumas características masculinas) e uma mais nova, mais submissa e insegura. Geralmente as personagens não tem uma opção sexual bem-definida, ou são bissexuais, e é possível que sejam atraídas apenas por uma mulher em especial.
Elementos de yuri e shoujo-ai podem aparecer em produções para qualquer público-alvo, incluindo cenas eróticas para o público masculino e histórias românticas para o feminino. Esses elementos podem tanto aparecer em séries infantis ou adultas.
Alguns jogos de computador criados no Japão buscam inspiração no yuri. Estes podem variar imensamente, indo de histórias de amor dentro de um contexto a jogos pornográficos.


Definições:

Tachi: é o termo utilizado para a mulher que toma a iniciativa. Assim como o Seme do Yaoi, Tachi é a dominante, alguns exemplos são Hanazono Shizuma de Strawberry Panic e Himemiya Chikane de Kannazuki no Miko. Geralmente ela tem características masculinas como olhos pequenos e uma voz profunda, porém há casos em que ela pode ser feminina, delicada, mas ainda sim a Tachi da relação.

Neko: é a "Uke" do relacionamento homossexual feminino, ela parece como qualquer outra garota heterossexual, porém gosta de outras mulheres. Alguns exemplos são Reo Kawamura de Sono Hanabira no Kuchizuke wo , Nagisa Aoi de Strawberry Panic e Kubo Shiori de Maria-sama ga Miteru. Neko literalmente significa "Gato"

Takochi, Teko, Nekotachi:  É a maneira de descrever a mulher que pode ter um papel hora ativo e hora passivo, ou seja, Neko e Tachi ao mesmo tempo. Um exemplo claro disso é Shinobu Handa de Shōjo Sect.

Origem:


É difícil dizer como e quando surgiram os primeiros mangás sobre relações lésbicas, mas provavelmente eles começaram como doujin, ou mangás não-oficiais. Em 1971, uma revista direcionada ao público gay no Japão chamada Barazoku criou os eufemismos "Barazoku" (tribo das rosas) para descrever a comunidade gay e "Yurizoku" (tribo dos lírios) para a comunidade lésbica, inspirando os autores de doujin a chamarem suas personagens lésbicas de Yuri, um nome feminino comum no Japão.
A partir daí, o gênero yuri cresceu e atingiu mangás e animes voltados para o mercado. Hoje em dia, é comum que haja elementos de shoujo-ai até mesmo em produções voltadas para o público infantil. Vale lembrar que, no Japão, considera-se natural a atração entre jovens do mesmo sexo, mas espera-se que esse tipo de experiência se encerre com a chegada da vida adulta e do casamento. Além disso, é comum que o nível de intimidade na convivência entre pessoas do mesmo sexo seja maior do que no Ocidente sem que isso signifique homossexualidade (por exemplo, são normais os banhos coletivos, ou onsen, nos quais pessoas do mesmo sexo tomam banho nuas e juntas).

O post de hoje ficou meio cumprido, mais isto é apenas uma introdução desses dois gêneros, espero que tenham gostado.

ate a próxima.


5 comentários:

Anônimo disse...

Mas cade os exemplos?

Anônimo disse...

estou sem animes para ver e me recomendarão esse tipo
mas poste alguns ex. por favor.

bianca disse...

como o nome desse ultima foton?

Anônimo disse...

Adorei! Mas me digam... Alguma recomendação de animes Yuri Orange?

Unknown disse...

Poxinha, eu queria ex :(

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